quarta-feira, 19 de março de 2014



Ninguém faz zoeiras com os pandas. Por que não levam isso em conta e largam o preconceito?
Imagem: twitter.

segunda-feira, 17 de março de 2014

A Canção.



É incrível que uma canção faz.
Ela tem o poder da lembrança,
Seja ela feliz, ou terrivelmente triste.

Afaga nossas memorias, nos faz ver,
Que apesar das situações, não estamos sós.
Recordam amores que: vivemos, estamos vivendo e aqueles
Que ainda desconhecemos.

Há musicas que nos trazem aquela risada eterna,
Onde se doí a barriga,
Outras, mais eficazes: nos fazem pensar
A respeito de cada som e cada palavra.

Mas existe uma, aquela que,
Rouba todos os centros, que ao ouvi-la
Todo o corpo se arrepia, transpira.
A Canção pela qual você ouve centenas de vezes,
E descobre que é ela: a canção da sua vida! - MarianaMoreira.

Fan Fic: AleFey - Parte 1

Maio de 2004, Tina estava se arrumando para um evento com seu marido Jeff, o casal estava indo comemorar o aniversário dela, com alguns amigos, não tinham filhos na época. Ela estava colocando um de seus vestidos em cor vinho bem arrumado, com um decote razoável, calçou seu par de sapatos Escarpam que ganhará do marido no ano anterior. Agora arrumava os longos cachos castanhos. Levantou-se da cadeira, e foi para sala de seu apartamento no centro de Nova Yorck.
- Nossa! Como você está linda! – sorriu o marido encantado com a beleza da esposa.
- Ah.. obrigada meu amor. – ela foi andando até ele, dando um leve beijo nos lábios dele, que usava um terno de linha, muito elegante. – Você está fabuloso!
- Bom já que está pronta, podemos ir não é?
-Sim, claro.
O casal saiu em direção ao carro de mãos dadas, entraram no veículo . Jeff era o homem mais apaixonado que Tina já conhecera, fazia de um tudo para agrada-la, embora não fosse extraordinariamente bonito, tinha um enorme coração, era gentil e cavalheiro com todos, e principalmente com ela. Eram casados fazia um tempo relativamente longo. Com as mãos no cabelo do marido ela disse:
- Você é tão bom comigo, eu te amo por tudo que você representa.
- Também te amo Liza, e muito. – Ele era o único que a chamava desse jeito, o que Tina achava incrivelmente lindo.
Pouco tempo depois, chegaram no restaurante, onde já estavam alguns amigos do casal, ela saiu correndo e abraçou sua melhor amiga, Amy, que lhe deu feliz aniversário junto de um belo presente, todos os amigos ancoras do SNL estavam lá, Tina era muito querida por eles, engraçada, estava um pouco emocionada, ao ouvir o marido tocar no piano a musica que fizera para a amada com seu nome “Elizabeth I“, e “Elizabeth II”, logo em seguida, antes do jantar, Jeff se levantou da mesa sorrindo para ela:
- Liza, tenho uma surpresa para você!
- Oh meu deus querido, mais uma?
- Ah qual é Tina, para de ser estraga prazeres, deixa o homem fazer a surpresa! – brincou Amy, que já sabia mais ou menos do que se tratava.
- Estou ficando curiosa, fala logo Jeff!
O marido deu uma risada longa, se afastou um pouco de onde estava, e chamou um amigo de tempos, um ator.
- Liza, ele fez questão de te conhecer ainda hoje – disse contente.
- OH MEU DEUS! –gritou ela - esse.. é o Alec Baldwin?!
Tina pulou da cadeira, correu e beijou o marido na boca de tanta emoção, ela era fã desse ator, mas nunca cogitou a ideia de conhece-lo.
- Muito prazer, ai meu deus!! – abraçou-o de uma forma carinhosa e eufórica, - eu sou muito sua fã!
- Obrigado, - disse Alec sorrindo – e aproposito, feliz aniversário! – e entregou uma caixa de joias para ela.
Ele se sentou próximo de Jeff, ficaram conversando por um tempo, enquanto isso, Tina falava com os amigos toda contente, as vezes desviava o olhar para o marido e Alec, mas não demorava muito.
- Posso me sentar perto de você? – ele tinha se levantado e estava ao lado dela.
- Claro! – respondeu com um jeito habitualmente fofo.
Conversaram quase a noite toda, Alec sentia-se estranhamente envolvido por ela, com seu jeito meigo e engraçado que falava. Quando todos tinham ido embora, só restaram os três no local, pagaram a conta e foram direto para a saída.
- Foi um prazer conhece-la Tina. – ele beijou as mãos dela, e foi como se um estralo tivesse apitado nos seus olhos castanhos. – Jeff passo na sua casa amanhã, pode ser?
- Claro! – respondeu ele
- Tchauzinho e obrigada pela presença – riu Tina

13 de janeiro de 2014, quase dez anos depois de ter conhecido Alec, Tina estava em casa brincando com as filhas, Alice e Penélope, quando viu o carteiro, ergueu as sobrancelhas, levantou-se para pegar as correspondências. Uma carta do pai, Don, outra de seu irmão, e um bilhete anônimo que sabia perfeitamente de quem era, guardou o mesmo no bolso da calça e voltou para junto das filhas.
- Carta do vovô, mãe? – perguntou Alice, que estava muito maior do que o esperado, agora com quase 9 anos.
- sim anjo, ele está nos convidando para passarmos um tempo em Monique. – disse, acariciando o rosto da menina.
Penélope era muito levada para a idade, estava com 2 anos e meio , deitou no colo da irmã mais velha, amassando o cachorro, Tedy. Olhando fixamente para ele.
- Quero ver o vô Don mamãe – disse.
- Deixa seu pai chegar, e aí veremos certinho está bem?
As meninas se levantaram e foram brincar no quarto, Tina encostou no sofá, pegou o tal bilhete “anônimo” e leu baixinho “Estou com saudade, preciso te ver! A.B”. Lembrou que
muitas coisas tinham acontecido desde daquela noite em seu aniversário onde se conheceram, com os olhos fechados por um momento foi se lembrando de alguns detalhes. - Começaram a acertar uma possível parceria em uma série, que só chegou ao ar em 2006: 30 Rock. Daí em diante ficaram cada vez mais ligados, se visitaram quase sempre, fora que passavam o dia juntos por conta do programa, Tina amava muito o marido, mas a presença constante de Alec começou a mexer com os sentidos dela, uma vez, foram jantar depois de um dia cansativo de gravações. Ela, eufórica por ter sido indicada ao primeiro Emmy pela sua atuação na série, e o fato de sua filha estar crescendo depressa (na época só tinha tido Alice), sentaram em um barzinho simples como de costume, com toda sua agitação, Tina se virou e reparou que Alec a olhava com uma intensidade incomum, corou um pouco, aproximou as mãos do rosto em tom baixo:
- Há algo errado? – rio sem jeito
- Não, claro que não, é que você está com uma beleza diferente – comentou ele, tirando um fio de cabelo do rosto da colega.
Tina deu uma risada alta, daquelas que doem a barriga, aproximou a cadeira dele até a sua, ergueu as sobrancelhas:
- Vou te contar um segredo: ou você bebeu no estúdio ou.. você tem sérios problemas mentais
- Por que? – questionou ele, cruzando os braços.
- Alec, eu estou suja de mostarda por quase toda a roupa, não estou nem perto de me arrumar, como você ousa dizer que isso é beleza?
- Porque, eu observo o que tem dentro de você – piscou.
- Falou igual ao meu irmão! – gargalhou baixinho, tocando as mãos no rosto dele – seu bobo.
- Tina, - Alec aproximou lentamente os lábios das mãos dela, dando um beijo extremamente longo, fazendo-a suspirar discretamente, - você não percebeu ainda?
- Eu procuro evitar as percepções , mas sim.. – vendo que os lábios dele ainda estavam nas suas mãos, demorou alguns instantes e respondeu delicadamente – anjo, eu sou casada, você e todo mundo sabe disso, eu tenho uma filha..
Alec a interrompeu com um beijo inesperado, ela tentou resistir a isso, mas foi totalmente inútil, entregou-se ao beijo como se fosse a melhor coisa que já lhe acontecera na vida. –
Pegou o celular de cima da mesinha da sala e mandou uma mensagem, aproveitando sua remota coragem, dizendo: " Precisamos resolver isso de uma vez por todas, Jeff estará em viagem nestes próximos dias, então poderei sair com mais “tranquilidade”, quando você pode?” , na verdade tinha mandado aquele textinho na esperança de que ele não a visse: já que agora estava casado com uma mulher que controlava tudo, inclusive suas mensagens de texto, mandou mais pelo calor da emoção, deixou o telefone no colo, deitou no sofá, enquanto as meninas estavam brincando no quarto. Não demorou muito para que o celular apitasse: mensagem recebida, ao ler aquele aviso rotineiro o coração de Tina bateu aceleradamente, foi ficando mais branca que o normal, e de repente, outro apito, agora de uma nova mensagem – de voz, o que era muito pior pra ela-, pegou os fones de ouvido e apertou para ouvir: “Eu sabia que me responderia! Então acho que o destino está a nosso favor, Hilaria viajou ontem, e me deixou cuidando da bebe. Se você não se incomodar, posso ir te visitar, mas terei que levar a minha filha junto (desculpe)”. Aquelas palavras tinham uma força tão incontrolável, era como se mil e uma facas afiadas estivessem perfurando o coração de Tina ao mesmo tempo, se controlou, e resolveu ligar para ele no instante seguinte.
- Oi!
- Hey.. – falou ela, estranhamente tímida com a situação.
- Então não se importa se a bebe for comigo?
- Já te falei que não me importo. Amanhã ?
- O que houve? – perguntou Alec preocupado
Ela estava chorando de mansinho para que ele não notasse
- Nada, estou bem, pode ser amanhã ou não?
- Sim pode, escuta.. eu sinto saudades de nós
- Para, por favor. Preciso desligar, até amanhã.
Ela praticamente desligou o telefone na cara dele, secou as lágrimas, quando Alice apareceu na sala com Penélope nas costas,
- Mãe, acho que a senhora teve um macaco no lugar de uma menina, porque né..
Tina levantou do sofá com um amor imenso, pegou as duas no colo, enchendo-as de beijos e apertos. Penélope montou nas costas da mãe, dando a língua brincando com a irmã,
- Eu sei que você me ama ok? – disse Alice rindo
- Eu te amo – resmungou a menor.
- Escutem as duas: amanhã o tio Alec vai vir aqui em casa com a filinha dele...
- A mulher dele vem junto? – perguntou Alice com os olhos arregalados – é que ela é meio chata mãe, ela não vem junto né?
- Não meu amor, não vem junto – rindo descontroladamente, dando uma piscada pra filha, - Mas assim, eu preciso ter uma conversa com ele, então vocês terão que cuidar da bebe ok?
- Pê, faz assim olha, - ela faz uma posição de sentido do exercito e ensinou a irmãzinha o mesmo – certo comandante!
Pouco depois Tina com sua roupa simples e cabelos presos, ligou para o único amigo que realmente teve coragem de admitir o caso com Alec: Scott, o telefone tocou umas dez vezes, um pouco irritada desligou o celular. Optou por enviar uma mensagem no WhatsApp “Me liga urgente, preciso que me diga o que fazer AQUELE assunto”, e sim, mandou com tom subliminar mesmo, estava em prantos (por dentro) tentava se manter calma, pelo menos na frente das filhas, sentia-se culpada por ter tido um caso com o ídolo que logo se tornou seu amigo e colega de trabalho: as coisas fugiram de seu absoluto controle, tinha dias que ela acordava olhava para o marido dormindo ao seu lado, com a expressão de apaixonado, e se matava de tanta culpa. Ela o amava muito, mas sentia-se ligada e atraída por Alec “Por que ele tem que fazer isso comigo?” pensava, limpava as lagrimas e seguia seu dia. É evidente que foram para a cama várias vezes, ele dizia-lhe que Tina era única, que ela o salvou da ruína, por vários sentidos! Que nunca ia se casar, o que a deixava mais culpada, pois Ela nunca lhe disse que deixaria seu marido e as filhas. Até o dia em que ela o ouviu conversando acidentalmente com Scott: Alec estava encantado por uma mulher de sua aula de Ioga, ele ficava de elogios para ela e sempre que Tina surgia diante deles, o assunto morria misteriosamente.
Scott finalmente respondeu sua mensagem com algumas desculpas que não interessavam, marcaram então de conversar ainda naquele dia antes de anoitecer, na casa dele.
Tina então despediu-se das meninas, pedindo para ficarem com a babá. Pegou as chaves do carro, olhou para elas: “Inútil isso” pensou alto, deixou-as na mesa, resolveu ir de taxi, trocou de roupa ligeiramente e saiu. Chegou na casa do amigo em minutos, moravam perto, ela entrou e logo de imediato Scott notou a expressão de choro que ela tinha no rosto.
- O que houve? – perguntou, fechando a porta, virando-se para ela.
- Scott.. – ela se desesperou e se jogou nos braços dele – por que ele tinha que me mandar mensagens? Ele não pode viver com a esposa dele, e me esquecer? Ahhhh!
- Oh meu deus Liz, calma – abraçando-a forte, deitou-a no colo, afagando os cabelos dela, tentando de alguma forma que ela ficasse calma.
Depois de um tempo enorme, de tanto chorar Tina se levantou, pegou um copo de whisky que estava no móvel próximo.
- Isso tem que acabar, Scott – disse bebendo.
- Você quer que acabe?- perguntou
- Quero, ou essa situação acaba, ou eu enlouqueço – virando-se para o amigo – amanhã, darei um basta nele, eu não sou um brinquedo, tenho meu marido que não merece nada disso, tem as meninas!
Scott aproximou-se dela, limpando uma de suas lágrimas, ele via o sofrimento em seus olhos, via também a revolta, pois era uma situação crítica. Ela era muito mais forte, mas parecia que toda sua força estava se esvaindo a cada dia que falava ou pensava que tinha traído sua família. Hilaria proibiu o marido – Alec- de falar sozinho com Tina, ela não sabia do caso mas sábia muito bem que o marido tinha um carinho especial pela “amiga”.
Tina ficou abraçada por um tempo com Scott, ainda derramando algumas lagrimas.
- Estou orgulhoso de você, ele não te merece, - disse ele com olhar alegre.
- Anjo, é isso que você é pra mim!
No dia seguinte, tudo aconteceu normalmente, Tina tomou café com as filhas e a babá, falou com Jeff ao celular por 45 minutos no quarto, depois do almoço olhou pro relógio e percebeu que estava quase na hora da visita do Alec, seu coração palpitava e ela começou a suar frio, soltou os cabelos, colocou um vestido azul para o dia, na maquiagem usou algo bem clássico para o dia, nada muito chamativo, um saltinho baixo, porque, apesar de ser um “encontro” ela estava em casa, e se recusava a ter formalidade em sua própria casa.
Ouviu a campainha tocar – ah outra coisa que a incomodava: ele não anunciava quando estava chegando, com o interfone. – Manteve-se no quarto, e em seguida conseguiu ouvir a risada dele com sua filha mais velha, Alice.
Penélope foi até o quarto da mãe avisar que as visitas chegaram, Tina segurou na mãozinha da filha e foi até a sala, erguendo as sobrancelhas e dando um leve sorriso.
- Que linda! – exclamou Alec.
- Grata, - desviou o rosto na hora que ele foi beija-la educadamente, pegando a filha dele no colo, - Oi meu amorzinho, como você está?
Ele a observou enquanto brincava com sua filha, entregou o bebe para a babá e as filhas, Tina fez um sinal com a cabeça para que eles se dirigissem á biblioteca.
Chegando lá, Tina fechou a porta com a chave, ficou alguns segundos virada pra a porta, suando cada vez mais frio. Sentiu um calor familiar: Alec estava bem atrás dela, com as mãos – ah sim ela amava s mãos dele – em sua cintura, beijando o pescoço da mesma.
- Pare... – disse ela baixinho – por favor!
Virando-se para ele, eis que ficaram perigosamente próximos, ela por sua vez conseguiu escapar de suas vontades e foi andando até a mesa.
- Tina, eu sei que você está brava comigo mas, é que tem sido muito difícil pra mim. – falou.
- Pera ai, difícil? VOCE se casou com a mulher mais asquerosa moralmente que eu conheço, ninguém gosta dela: nem a minha filha de 9 anos gosta dela! Você me trocou por ela, sem nenhum aviso. E ainda fica mandando mensagens no meio da noite! Pelo amor de deus! – disse extremamente magoada. – Sabe, eu me mato de culpa toda vez que olho para o Jeff, porque ele não merece isso: uma esposa que o ama mas se sente atraída pelo amigo dele!
Tina estava chorando descontroladamente, Alec ficou deveras assustado com a visão, segurou os punhos dela que, nesse momento estavam batendo em seu peito.
- Me solta! – gritou ela.
-Tina pare com isso agora, me escuta.
- Não, você não me merece, você é o ser mais egoísta que eu já vi!
Alec segurou-a nos braços com força, ela parou de gritar e ficou presa no olhar penetrante dele, instantes depois, ele começou a acariciar o corpo dela, Tina não tinha como se defender disso, tocava o rosto dele com culpa e intensidade, ele então, a beijou com loucura e.. paixão, as mão dela foram para os ombros largos que ele tinha, prendendo-se cada vez mais no corpo dele. Alec passava as mãos pela cintura dela, mordendo sua língua com desejo, empurrando-a para a parede, deixando-a presa, desceu a língua para o pescoço de Tina, que estava quase em entregue.
- Não devemos fazer isso.. é errado! – disse no ouvido dele.
Ele parou com os beijos, ainda próximo a ela:
- Diga que não sente nada por mim, diz que não lhe faço delirar, DIGA! – berrou ele.
- Eu não vou mentir: eu sinto desejos por você, mas é errado! Temos que parar com isso.
Alec virou para o pequeno sofá, respirou fundo e voltou para ela .
- Tem razão, eu só acho que devemos uma coisa a nós.
- O que? – perguntou ela.
- Uma ultima noite juntos – aproximando-se dela, colocando suas mãos enormes por baixo da blusa de Tina. – uma ultima noite, de despedida, não pode nos negar isso...
- Eu tinha me esquecido que você é sedutor...está certo, daqui a três dias, no Royal Hotel.
- Que chique! – riu ele.
- Você vai pagar a conta, do jantar e do hotel querido! – ironizou ela.
- Eu acho que você fica tão sexy quando fala nesse tom comigo. – agarrando-a pela cintura, dando-lhe um beijo na boca.
Dez minutos depois saíram da biblioteca seguindo para o quarto das meninas.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Quando olhares para os céus, e por acaso o mesmo estiver cinzento: não deixe que a tristeza derrube ou detone o teu sorriso, pois sempre que a chuva caí, virá o sol e os tempos mais agradáveis. - Era o que dizia uma das frases que coloquei em um certo conto, e funcionou. Ela sempre é muito eficaz quando a pessoa está extremamente triste ou quando a saudade machuca a ponto de sangrar.
A vida não é feita de alegria plena, mas sim de etapas, fases que todos teremos que passar um dia. Existe aquela fase em que tudo corre de acordo com o previsto, que dá um ar de satisfação, mas você logo se cansa dela, pois falta algo mais: um tipo de desafio incomum, e outras vezes, encara-se a fase onde "tudo está dando errado". Eu mesma já repeti essa frase repetidamente, mas acontece que: não é que tudo esteja dando errado na sua vida, mas o mais provável é que: você esteja fazendo alguma coisa errada, algo está fora de ordem, o que na maioria das vezes nôs da a sensação de "errado".
Essas fases não tem uma previsão certa para acontecer, afinal de contas a vida é algo tão imprevisível, que por mais que algumas pessoas tenham a mania de planejar tudo, elas não conseguem! A vida sem emoção, sem uma cordinha bamba, não tem graça alguma: se arriscar as vezes (com segurança) faz bem para a beleza, para dar um ar de juventude em cada um de nós.
IMPORTANTE: sair do comodismo as vezes é preciso, e faz bem pra saúde (preciso fazer isso mais vezes).