terça-feira, 19 de agosto de 2014

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Gostar.
Vivo gostando, as vezes desgosto, mas é rápido e quando vejo já estou gostando de novo.
Gosto de tantas coisas, por tantas horas.
Por tantas aventuras.
Gosto das árvores, e da energia tão gostosa que elas possuem.
Gosto dos campos, dos jardins!
Daquelas flores que vão descendo por um pergolado de madeira,
Gosto de cheiros, gosto de perfumes (nota: são coisas totalmente opostas).
Gosto de pessoas, em especial daquelas exóticas, que me fazem pensar sobre a vida, livres.
Oh sim! Gosto da liberdade, e como a adoro!
Gosto por de mais de comer, comidas caseiras, aquelas feitas com total carinho sabe?! Pois bem, são as melhores.
E como não falar da arte? E de suas inúmeras facetas?! Gosto da arte, amo-a como nunca! Novos olhares para o mesmo mundo, mais leve, só para amenizar esse clima tão denso que se encontra no mundo.
Gosto do amor, da sua face leve, da sua maneira sorrateira com que ele vem, e quando você vê já está tomado por ele. Da forma com que ele move as pessoas, de seu jeito calmo.
Gosto de amar! Gosto da sensação que isso provoca, do frio no estomago, do calor que vai subindo por todo o corpo.  

O “gostar” é algo muito pessoal, pois não dá para forçar ninguém, cada um gosta do que lhe convém. Respeita-lo é fundamental!

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Processo de silencio.

Estou à alguns dias falando apenas o necessário com pouquíssimas pessoas.  O motivo dessa atitude? Precisava de um momento, ou um pouco mais que isso a sós comigo mesma, reunida com meus pensamento, não irei mentir aqui: algo sério aconteceu, não nenhum parente faleceu, eu apenas amadureci. Faz tempo que isso vem acontecendo – desde o  dia em que parei de ver minha imagem infantilizada no espelho -, porém só nesse mês me dei conta de que preciso admitir esse amadurecimento para mim mesma.
Esse processo me mostrou algumas coisas, uma delas é que eu tenho uma voz, e mais: aprendi como usa-la ...expondo meu lugar no mundo, defendendo minhas ideias com uma boa conversa, sem brigar. Confirmei que sim, o tempo é sábio e fazer muitos planos não é tão necessário assim. Agora vivo com mais sede de conhecimento, com mais vigor, e com uma dose generosa grandiosa de amor e liberdade, com coragem também!
A mudança na vida adulta é algo importante para o nosso próprio conhecimento, além disso existe algo comum nesse mundo novo: o medo e decisões que precisam ser tomadas por nós, esse medo as vezes nos invade e temos que beber uma dose de coragem levantar a cabeça e seguir em frente com medo mesmo.
Nesse tempo onde me encontro com minha alma, descobri, percebi sentimentos belos. Alguns caminhos por onde seguir. Desculpe menti, admito que essa mudança está viva á mais ou menos 3 meses, hoje controlo minha ansiedade – descobri que posso meditar, com uma concentração única, é possível – Um amigo querido com quem trabalhei, disse-me uma frase curiosa, e foi bem no começo do processo de mudança, e agora faz total sentido “Confia nos teus pés, eles sempre irão lhe guiar”, e como sou bem criativa peguei essa frase e acrescentei algumas coisas, “Confiar nos teus pés, e no teu coração”.
Sobre minhas opiniões e ideias: direi sim, claro que com toda calma e educação, porque na verdade mesmo se forem ditas para família ou para estranhos, com calma ou não, nossa opinião não é igual á dos outros, e eles podem se magoar. Tomei consciência de que o “Não” também é necessário (e... dizer “não” é muito mais difícil do que ouvi-lo).

Falando em “dizeres”, finalmente perdi a vergonha de expor meus sentimentos sobre qualquer coisa, se estou com medo, eu falo, se estou feliz ou triste, também falo, se tenho que conversar com uma pessoa, eu sento e converso (recorde: se está com medo, arrume uma coragem e vá com medo mesmo), e já que existem alguns “nãos” por aí, e claro que existem milhares de “SIM”, e para uma mudança isso conta muito. 

(álbum)

De longe ouve-se os passos da moça que, está com os sapatos em uma das mãos. Ela caminha tão levemente que praticamente flutua sob as pequenas pedras próximas ao rio, ela vem calma, com uma mudança no olhar, cresceu finalmente e está confusa, não sabe bem por onde ir: então decidiu seguir e confiar em seus pés e, em seu coração! Só o destino lhe dirá o caminho dela, cabe à nós, esperar para ver o lugar onde aquela moça irá. -Trecho Original de Reflexos, Mariana Moreira

sexta-feira, 13 de junho de 2014

(crítica de uma apaixonada por teatro)

Desconexos
Vi um espetáculo impecável hoje (de um grupo de teatro da cidade de Rondonópolis – Mato Grosso), belo em tantos níveis, e lindo em tantos outros. Tratava-se do nosso “apego” pela tecnologia atualmente, apontando todos os pontos positivos e negativos da mesma. Era uma mistura d sentidos ali: nem teatro, nem musical, nem monologo, mas sim uma performance que reuniu todos esses detalhes.

Com uma técnica de tirar o chapéu, o espetáculo por um todo, foi envolvente e instigou a minha paixão pelo teatro, ainda mais: fez a minha admiração e vontade de estudar, e fazer um teatro performativo!  Sua trilha sonora casou perfeitamente com cada cena, e as poucas falas ajudou ainda mais nisso, é inevitável, você acaba e vendo em alguns daqueles momentos, foi uma crítica muito bem feita e deveras bela sobre a sociedade e como ela tem agido para com o outro. Belíssimo, apenas! 

sábado, 31 de maio de 2014

Sobre Maio.
Esse mês de Maio foi sem dúvidas, um dos mais importantes da minha vida. Participei de um festival “Palco Giratório” realizado no Sesc.
Essas oficinas que participei, tiveram um papel imenso na minha vida: aprendi a me conhecer ainda mais, venci barreiras que, julguei nunca conseguir. Conheci pessoas incríveis, grupos e comportamentos lindos, descobri que o meu amor pelo teatro é muito maior que eu pensava antes, e sobre isso, vi outras formas de s fazer teatro, outros modos de agir para ele, outros olhares muito mais intensos do que eu já vi, olhares esses, que só li em livros e que agora pude viver.

Com as oficinas,  entendi que na vida, o importante mesmo, é o “aqui e agora”, fazer centenas de planos e ficar sonhando de mais, pode não resultar em nada. Uma dose de ousadia com coragem pode te proporcionar resultados belíssimos. Meu jeito de viver, de olhar os outros que estão à minha volta, foi drasticamente alterado, para uma visão bem mais ampla e bonita, estou mais calma, e vivendo com mais simplicidade, um pouco mais doce, e menos controladora(na verdade meu nível de controle baixou radicalmente), a vontade de fazer teatro, transmitir a felicidade através de textos, peças, ações e palavras está radiante. Só tenho a agradecer por tudo. Pois esse festival, acima de tudo: me colocou em um caminho pleno, me fez reviver. Obrigada. 

sexta-feira, 30 de maio de 2014

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Sempre achei a transparência uma qualidade de extrema importância em um ser humano. 
Conseguir ver a alma pelos olhos é incrível!

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Aprendi nessa ultima oficina que fiz (Máscaras) do grupo da Bahia: Vilavox, que: a máscara tem sua própria personalidade, e que na maioria das vezes é ela quem te escolhe. Assim como no teatro sem elas, ou na vida, você não pode fazer muitos planos.

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Tem horas em que vida exige que coloques um pouco de ousadia e paixão em certas atitudes. Coloco logo em todas, pois na minha concepção: é melhor pecar pelo excesso do que pela falta.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Rápidos rabiscos.

1.
O que seria da vida sem emoção? Na vida, é preciso emoções para que ela possa seguir, precisa-se muito também, de mudanças, mesmo que dê um certo medo. Mudança e emoção fazem parte do nosso cotidiano, querendo ou não.

2.
O olhar de um apaixonado é belo. Um olhar tão puro, livre de coisas ruins, ele sabe que a pessoa amada tem seus defeitos como todo mundo, mas o apaixonado não se deixa abater, ele tenta sempre ver o lado bom de cada situação, ajudando a pessoa amada a crescer. Dando-lhe esperança, ela então se esquece parcialmente dos problemas e das criticas, entregando-se a uma experiencia renovadora, descobrindo que pode ser feliz, guiada pelo coração ela deixa de se importar com as pessoas à sua volta, voltando-se para o que lhe agrada, sua própria vida e seu amado.

3.
O tempo é algo profundo e misterioso: alegra, aprofunda, distâncía.. mas principalmente fortalece sentimentos, ah o tempo, poderoso, calmo e sorrateiro.

4.
Adoro tempos frescos, me leva para outra situação. O vento frio bagunçando o meu cabelo, fico totalmente envolvida, desabrochando um lado oculto meu.

5.
Porque a chuva é uma fonte viva de criatividade. Veja o meu caso por exemplo, meus principais textos se baseiam no cheiro inconfundível de chuva caindo, do som de cada gota: transbordando sentidos e sentimentos puros e claros.

domingo, 25 de maio de 2014

Olhar apaixonado.

O olhar de um apaixonado é belo. Um olhar tão puro, livre de coisas ruins, ele sabe que a pessoa amada tem seus defeitos como todo mundo, mas o apaixonado não se deixa abater, ele tenta sempre ver o lado bom de cada situação, ajudando a pessoa amada a crescer. Dando-lhe esperança, ela então se esquece parcialmente dos problemas e das criticas, entregando-se a uma experiencia renovadora, descobrindo que pode ser feliz, guiada pelo coração ela deixa de se importar com as pessoas à sua volta, voltando-se para o que lhe agrada, sua própria vida e seu amado.

domingo, 18 de maio de 2014

Amor novo.

Ela não acreditava em amores que aconteciam rapidamente. Na sua mente, o amor ou a paixão aconteciam com um certo tempo, demorando ate que o casal se conhecessem direito.
Até que um dia qualquer, ela descobriu que, nem tudo era daquele jeito, certo e cronometrado que pensou. Foi assim, de repente, conhecera um homem que era totalmente diferente dos que já conheceu, doce e sincero, com uma mentalidade diferente e aberta, conversaram e consequentemente ficaram por alguns dias, intenso e pleno. Ele mudou a sua forma de pensamento e até, de ser. A moça então, começou a enxergar a vida, e o amor com um toque delicado, entendera que: um amor ou uma paixão, quando tem que acontecer, ela acontece, invadindo suas barreiras de proteção, desarrumando tudo, mudando tudo. Um amor ou paixão, com beleza sublime e única, como se algo a dissesse: “Vai dar certo, tenha calma, e alias,já aconteceu”.
Mariana Moreira.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Gesto, olhar, e sensações.

Como pode um único gesto marcar tanto uma pessoa?
O gesto sublime, delicado e profundamente intenso,
Ele vem assim, de mansinho, como quem não quer nada.
Marcando de imediato aquele que é tocado, pelo dono do gesto.
Um toque, um beijo, um abraço, ou principalmente um olhar.

E como é incrível o poder de um olhar,
Nos deixa tontos, e por vezes nervosos.
Mas existem aqueles olhares que transbordam uma paz,
Uma vontade de viver tão grande que chega a ser engraçado.
Um olhar poderoso, que é tão simples e tão sincero,
Capaz de nos levar para uma dimensão distinta.

O abraço entrelaçado com as mãos,
Diferente, incomum hoje em dia.
Um abraço que fala sem usar palavras,
Que dá cor á vida, que aquece, que transpira junto ao cheiro.
Abraço esse que, lhe tira do chão, que protege, que não machuca.
Abraço que transborda sentimentos, esse que, se senti a pele, a respiração.

Ah o beijo! Talvez seja uma das melhores partes.
Beijo esse que vem como uma consequência delicada e deliciosa.
O beijo que vem quietinho, sereno e calmo.
Quando dado, explode, como fogos de artificio,
Deixando todos os outros campos mais completos.
Com um jeito único de chegar sorrateiramente, jeito único.
Esse detalhe, leva-te para o céu facilmente,
Despertando sentidos ocultos aos olhos dos outros.
Um movimento de gestos que, juntos se tornam inesquecíveis.
Junto ao coração, esse que bate ao lembrar da sensação gostosa ,
Lembrando do dono desse conjunto tão adorável,
Que fez e provavelmente, faz o coração tremer.
//musica - Mariana Moreira.

domingo, 11 de maio de 2014

Sentir-se livre.

Sabe quando você se sente completamente feliz? Ou com uma sensação gostosa de que esta fazendo a coisa certa sem precisar de orientação de ninguém? Pois bem, hoje resolvi escrever sobre isso, porque é assim que eu estou me sentindo.
ME SINTO LIVRE! Talvez eu esteja chorando, mas não e por tristeza, mas sim por estar conseguindo mudar sem a ajuda de ninguém, sem empurrões, mudando por mim mesma, quebrando paradigmas que eu pensei nunca conseguir.
Nos últimos 3 dias me envolvi em uma oficina do grupo Desvio Coletivo de São Paulo, vieram na minha cidade participar do Palco Giratório. E lá, realizamos a performance CEGOS, colocamos argila pelo corpo todo, pela roupa toda e saímos por alguns locais da cidade em completo silencio, o público das ruas manifestavam suas opiniões sobre o que estávamos fazendo, uns concordavam, outros aplaudiam, outros não entendiam bem.
Para mim, foi uma experiência renovadora, nunca tinha visto a minha cidade em câmera lente, como naquele momento, o movimento das pessoas, os cheiros, as musicas. Foi uma ruptura, uma libertação, consegui andar por 3 horas sem falar uma única palavra, o que foi surreal e extremamente gratificante. Meu sapato saiu do meu pé, resolvi então, pega-los e seguir descalça! Outro desafio que eu finalmente consegui superar: o barulho de serra elétrica, o som se parece com aquelas furadeiras, que me faziam tremer quase, eu tinha muito medo daquilo, acho que porque operei o meu pé quando bebe, e segundo minha mãe o barulho era mais ou menos esse. Quando a serra elétrica foi ligada, meu corpo todo tremeu e eu tive uma vontade louca de gritar “Para com isso!” mas não, me concentrei o máximo possível na minha mente e na performance e continuei, driblei a dificuldade.
Após terminarmos, uma alegria gigantesca me invadiu como um vento que percorreu cada centímetro meu, entendi então, que aquela situação tinha que acontecer para que eu pudesse mudar para um melhor, por isso as lagrimas, por orgulho da coragem que eu tive. Agradeço a todos do Desvio Coletivo, que um dia estarei lá, acompanhando-os em suas viagens, vocês foram, são e serão extremamente importantes na minha vida! - Mariana Moreira.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Mudar e Crescer.

Mudar e crescer são coisas difíceis de serem feitas. Consequentemente, andam lado a lado, porque quando se cresce, espera-se que você amadureça, tanto em idade, ou em atitudes.
Crescer é algo interessante, porém, tem-se muito medo. Medo de perder algo ou alguém, ou regalias, por exemplo: quando você se torna adulto.
A mudança vem logo em seguida, ela ajuda qualquer pessoa nessa fase de crescer e seguir com a própria vida. O medo vem com as inseguranças, e certas perguntas, como: será que irei conseguir? Será que irei fracassar ou terei sucesso.
Quando se decide arrumar um emprego é uma confusão de sentidos (pelo menos ara quem vos escreve), de sair finalmente das redais dos pais e ganhar seu dinheiro, ou permanecer no sustento deles e lidar com as frustrações. É meio obvio que todos os seres passam por isso, mas como isso é difícil! Ao mesmo tempo que você quer, surge o “não querer” e nos deixa tontos e potencialmente confusos.
É claro que a vontade de crescer precisa ser maior do que o medo, um empurrãozinho da vida as vezes ajuda muito. Se todos fazem isso e não morrem, porque eu não conseguiria? ! Então erguemos a cabeça, saímos da nossa zona de conforto e encarar a chuva, mesmo que seja difícil. – Mariana Moreira.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Coisas que eu fazia e ainda faço com minhas irmãs...

Existem várias coisas que se pode fazer com as irmãs mais velhas ou mais novas. No meu caso, faço várias coisas com as minhas irmãs mais velhas – é pra quem não sabe, sou a caçula, enfim.- Hoje em dia não dá para fazer muitas criatividades, porque ambas se casaram e estão morando com seus respectivos maridos. Mas, quando eu era mais nova, quando todas nós morávamos juntas: sempre liamos os livros do Harry Potter ou de algum outro conto e fazíamos comentários sobre cada parte que era lida, isso acontecia com frequência, quando o assunto eram musicas, os comentários não tinham muito nexo, na verdade não tinha nenhum nexo!
Ou quando passava um filme muito bom, mas que merecia comentários a respeito de certos detalhes, ou simplesmente pela beleza do ator, Richard Gere, por exemplo. Sinto uma imensa falta disso. Me vem á mente que, em uma de nossas viagens...(sim eu vou falar sobre isso hahaha) que minha irmã mais velha, a que está morando na Suíça, estava no carro comigo e nossa mãe, e de repente um cara passou, ele estava correndo como forma de exercício, obviamente todas achamos ele muito bonito, mas a minha irmã parou, olhou pra ele e disse para ele: “Você está de parabéns hein!”, juro, nunca ri tanto na minha vida. Outra coisa que nos leva a comentários estranhamente engraçados é quando estamos andando para compras. Eu sou aquele tipo de pessoa que realmente não consegue ficar mais de 10 minutos provando uma peça de roupa, quando me canso apenas me sento e fico dando minha vasta opinião sobre a roupa, por exemplo “Mah, essa roupa ficou boa?” – Não. “Mas por que não?” – Porque eu não achei que combina com você oras.” As vezes eu só digo Não mesmo. Mas na verdade eu concordo com quase tudo, porque modéstia a parte, elas são lindas!
Mais uma coisa que nos uni de uma forma única: determinadas musicas, MPB para ser mais exata. Com a irmã do meio é mais pro lado do Nando Reis, tem musicas que, quando ela estava morando fora eu não conseguia nem ouvir. Já com a mais velha é com o Zé Ramalho, Chão de Giz para ser mais especifica. Não consigo, apenas não consigo até quando ela está aqui, eu e ela choramos, alias nós três! Elas são o meu porto seguro, mulheres da minha vida, que posso sempre contar. Me sinto culpada por as vezes assusta-las com problemas de saúde, pois vejo em seus olhos o desespero, e quando fico bem, chamo-as primeiro, antes mesmo de ver minha mãe e meu pai. Eu as amo mais do que tudo nesta vida, exemplos de mulheres, Obrigada por sempre estarem ao meu lado, me dando coragem, força e amor, e que venham mais lembranças! - MarianaM.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

A mulher escritora.

Ninguém pode saber ao certo o que se passa na cabeça de uma mulher, principalmente se ela é escritora. Pois tudo que ela sente ou pensa é oculto para os olhos nus, ela se expressa de uma maneira particular e única (quem é escritor vai entender). A mulher escritora encontra nas palavras, nas tintas e papeis, formas de expor suas ideias, ela consegue até revolucionar a sua geração se o texto for realmente entendido.
Em uma carta de amor para um amante ou para uma amiga querida, se consegue ver todo um sentimento através daquelas linhas, ela geralmente gosta de musicas calmas, e é um pouco mais “tímida” que as outras pessoas, não gosta de falar de seus sentimentos, mas quando os transcreve para um maço de folha tudo se renova. Os homens acham que é um desafio saber ou descobrir o que uma mulher pensa, e estão certos, a única diferença é que uma mulher só demonstra o que ela quer, ela muitas vezes, ela te manipula: só deixa ver pouquíssimo do que realmente tem.
Uma mulher escritora é adorável, sensível e amorosa, fala tudo com o máximo de gentileza, e não pense vocês homens, que é para agradar-lhe, muito pelo contrario, elas fazem isso para agradar a si mesmas, tem um poder de auto controle enorme de suas faculdades emocionais, e são valentes, e como são! Basta ver na própria história da humanidade, as escritoras já existiram á muitos anos, algumas foram mortas ou exiladas por isso, mas nunca deixaram a escrita de lado. – Mariana Moreira ;

quarta-feira, 19 de março de 2014



Ninguém faz zoeiras com os pandas. Por que não levam isso em conta e largam o preconceito?
Imagem: twitter.

segunda-feira, 17 de março de 2014

A Canção.



É incrível que uma canção faz.
Ela tem o poder da lembrança,
Seja ela feliz, ou terrivelmente triste.

Afaga nossas memorias, nos faz ver,
Que apesar das situações, não estamos sós.
Recordam amores que: vivemos, estamos vivendo e aqueles
Que ainda desconhecemos.

Há musicas que nos trazem aquela risada eterna,
Onde se doí a barriga,
Outras, mais eficazes: nos fazem pensar
A respeito de cada som e cada palavra.

Mas existe uma, aquela que,
Rouba todos os centros, que ao ouvi-la
Todo o corpo se arrepia, transpira.
A Canção pela qual você ouve centenas de vezes,
E descobre que é ela: a canção da sua vida! - MarianaMoreira.

Fan Fic: AleFey - Parte 1

Maio de 2004, Tina estava se arrumando para um evento com seu marido Jeff, o casal estava indo comemorar o aniversário dela, com alguns amigos, não tinham filhos na época. Ela estava colocando um de seus vestidos em cor vinho bem arrumado, com um decote razoável, calçou seu par de sapatos Escarpam que ganhará do marido no ano anterior. Agora arrumava os longos cachos castanhos. Levantou-se da cadeira, e foi para sala de seu apartamento no centro de Nova Yorck.
- Nossa! Como você está linda! – sorriu o marido encantado com a beleza da esposa.
- Ah.. obrigada meu amor. – ela foi andando até ele, dando um leve beijo nos lábios dele, que usava um terno de linha, muito elegante. – Você está fabuloso!
- Bom já que está pronta, podemos ir não é?
-Sim, claro.
O casal saiu em direção ao carro de mãos dadas, entraram no veículo . Jeff era o homem mais apaixonado que Tina já conhecera, fazia de um tudo para agrada-la, embora não fosse extraordinariamente bonito, tinha um enorme coração, era gentil e cavalheiro com todos, e principalmente com ela. Eram casados fazia um tempo relativamente longo. Com as mãos no cabelo do marido ela disse:
- Você é tão bom comigo, eu te amo por tudo que você representa.
- Também te amo Liza, e muito. – Ele era o único que a chamava desse jeito, o que Tina achava incrivelmente lindo.
Pouco tempo depois, chegaram no restaurante, onde já estavam alguns amigos do casal, ela saiu correndo e abraçou sua melhor amiga, Amy, que lhe deu feliz aniversário junto de um belo presente, todos os amigos ancoras do SNL estavam lá, Tina era muito querida por eles, engraçada, estava um pouco emocionada, ao ouvir o marido tocar no piano a musica que fizera para a amada com seu nome “Elizabeth I“, e “Elizabeth II”, logo em seguida, antes do jantar, Jeff se levantou da mesa sorrindo para ela:
- Liza, tenho uma surpresa para você!
- Oh meu deus querido, mais uma?
- Ah qual é Tina, para de ser estraga prazeres, deixa o homem fazer a surpresa! – brincou Amy, que já sabia mais ou menos do que se tratava.
- Estou ficando curiosa, fala logo Jeff!
O marido deu uma risada longa, se afastou um pouco de onde estava, e chamou um amigo de tempos, um ator.
- Liza, ele fez questão de te conhecer ainda hoje – disse contente.
- OH MEU DEUS! –gritou ela - esse.. é o Alec Baldwin?!
Tina pulou da cadeira, correu e beijou o marido na boca de tanta emoção, ela era fã desse ator, mas nunca cogitou a ideia de conhece-lo.
- Muito prazer, ai meu deus!! – abraçou-o de uma forma carinhosa e eufórica, - eu sou muito sua fã!
- Obrigado, - disse Alec sorrindo – e aproposito, feliz aniversário! – e entregou uma caixa de joias para ela.
Ele se sentou próximo de Jeff, ficaram conversando por um tempo, enquanto isso, Tina falava com os amigos toda contente, as vezes desviava o olhar para o marido e Alec, mas não demorava muito.
- Posso me sentar perto de você? – ele tinha se levantado e estava ao lado dela.
- Claro! – respondeu com um jeito habitualmente fofo.
Conversaram quase a noite toda, Alec sentia-se estranhamente envolvido por ela, com seu jeito meigo e engraçado que falava. Quando todos tinham ido embora, só restaram os três no local, pagaram a conta e foram direto para a saída.
- Foi um prazer conhece-la Tina. – ele beijou as mãos dela, e foi como se um estralo tivesse apitado nos seus olhos castanhos. – Jeff passo na sua casa amanhã, pode ser?
- Claro! – respondeu ele
- Tchauzinho e obrigada pela presença – riu Tina

13 de janeiro de 2014, quase dez anos depois de ter conhecido Alec, Tina estava em casa brincando com as filhas, Alice e Penélope, quando viu o carteiro, ergueu as sobrancelhas, levantou-se para pegar as correspondências. Uma carta do pai, Don, outra de seu irmão, e um bilhete anônimo que sabia perfeitamente de quem era, guardou o mesmo no bolso da calça e voltou para junto das filhas.
- Carta do vovô, mãe? – perguntou Alice, que estava muito maior do que o esperado, agora com quase 9 anos.
- sim anjo, ele está nos convidando para passarmos um tempo em Monique. – disse, acariciando o rosto da menina.
Penélope era muito levada para a idade, estava com 2 anos e meio , deitou no colo da irmã mais velha, amassando o cachorro, Tedy. Olhando fixamente para ele.
- Quero ver o vô Don mamãe – disse.
- Deixa seu pai chegar, e aí veremos certinho está bem?
As meninas se levantaram e foram brincar no quarto, Tina encostou no sofá, pegou o tal bilhete “anônimo” e leu baixinho “Estou com saudade, preciso te ver! A.B”. Lembrou que
muitas coisas tinham acontecido desde daquela noite em seu aniversário onde se conheceram, com os olhos fechados por um momento foi se lembrando de alguns detalhes. - Começaram a acertar uma possível parceria em uma série, que só chegou ao ar em 2006: 30 Rock. Daí em diante ficaram cada vez mais ligados, se visitaram quase sempre, fora que passavam o dia juntos por conta do programa, Tina amava muito o marido, mas a presença constante de Alec começou a mexer com os sentidos dela, uma vez, foram jantar depois de um dia cansativo de gravações. Ela, eufórica por ter sido indicada ao primeiro Emmy pela sua atuação na série, e o fato de sua filha estar crescendo depressa (na época só tinha tido Alice), sentaram em um barzinho simples como de costume, com toda sua agitação, Tina se virou e reparou que Alec a olhava com uma intensidade incomum, corou um pouco, aproximou as mãos do rosto em tom baixo:
- Há algo errado? – rio sem jeito
- Não, claro que não, é que você está com uma beleza diferente – comentou ele, tirando um fio de cabelo do rosto da colega.
Tina deu uma risada alta, daquelas que doem a barriga, aproximou a cadeira dele até a sua, ergueu as sobrancelhas:
- Vou te contar um segredo: ou você bebeu no estúdio ou.. você tem sérios problemas mentais
- Por que? – questionou ele, cruzando os braços.
- Alec, eu estou suja de mostarda por quase toda a roupa, não estou nem perto de me arrumar, como você ousa dizer que isso é beleza?
- Porque, eu observo o que tem dentro de você – piscou.
- Falou igual ao meu irmão! – gargalhou baixinho, tocando as mãos no rosto dele – seu bobo.
- Tina, - Alec aproximou lentamente os lábios das mãos dela, dando um beijo extremamente longo, fazendo-a suspirar discretamente, - você não percebeu ainda?
- Eu procuro evitar as percepções , mas sim.. – vendo que os lábios dele ainda estavam nas suas mãos, demorou alguns instantes e respondeu delicadamente – anjo, eu sou casada, você e todo mundo sabe disso, eu tenho uma filha..
Alec a interrompeu com um beijo inesperado, ela tentou resistir a isso, mas foi totalmente inútil, entregou-se ao beijo como se fosse a melhor coisa que já lhe acontecera na vida. –
Pegou o celular de cima da mesinha da sala e mandou uma mensagem, aproveitando sua remota coragem, dizendo: " Precisamos resolver isso de uma vez por todas, Jeff estará em viagem nestes próximos dias, então poderei sair com mais “tranquilidade”, quando você pode?” , na verdade tinha mandado aquele textinho na esperança de que ele não a visse: já que agora estava casado com uma mulher que controlava tudo, inclusive suas mensagens de texto, mandou mais pelo calor da emoção, deixou o telefone no colo, deitou no sofá, enquanto as meninas estavam brincando no quarto. Não demorou muito para que o celular apitasse: mensagem recebida, ao ler aquele aviso rotineiro o coração de Tina bateu aceleradamente, foi ficando mais branca que o normal, e de repente, outro apito, agora de uma nova mensagem – de voz, o que era muito pior pra ela-, pegou os fones de ouvido e apertou para ouvir: “Eu sabia que me responderia! Então acho que o destino está a nosso favor, Hilaria viajou ontem, e me deixou cuidando da bebe. Se você não se incomodar, posso ir te visitar, mas terei que levar a minha filha junto (desculpe)”. Aquelas palavras tinham uma força tão incontrolável, era como se mil e uma facas afiadas estivessem perfurando o coração de Tina ao mesmo tempo, se controlou, e resolveu ligar para ele no instante seguinte.
- Oi!
- Hey.. – falou ela, estranhamente tímida com a situação.
- Então não se importa se a bebe for comigo?
- Já te falei que não me importo. Amanhã ?
- O que houve? – perguntou Alec preocupado
Ela estava chorando de mansinho para que ele não notasse
- Nada, estou bem, pode ser amanhã ou não?
- Sim pode, escuta.. eu sinto saudades de nós
- Para, por favor. Preciso desligar, até amanhã.
Ela praticamente desligou o telefone na cara dele, secou as lágrimas, quando Alice apareceu na sala com Penélope nas costas,
- Mãe, acho que a senhora teve um macaco no lugar de uma menina, porque né..
Tina levantou do sofá com um amor imenso, pegou as duas no colo, enchendo-as de beijos e apertos. Penélope montou nas costas da mãe, dando a língua brincando com a irmã,
- Eu sei que você me ama ok? – disse Alice rindo
- Eu te amo – resmungou a menor.
- Escutem as duas: amanhã o tio Alec vai vir aqui em casa com a filinha dele...
- A mulher dele vem junto? – perguntou Alice com os olhos arregalados – é que ela é meio chata mãe, ela não vem junto né?
- Não meu amor, não vem junto – rindo descontroladamente, dando uma piscada pra filha, - Mas assim, eu preciso ter uma conversa com ele, então vocês terão que cuidar da bebe ok?
- Pê, faz assim olha, - ela faz uma posição de sentido do exercito e ensinou a irmãzinha o mesmo – certo comandante!
Pouco depois Tina com sua roupa simples e cabelos presos, ligou para o único amigo que realmente teve coragem de admitir o caso com Alec: Scott, o telefone tocou umas dez vezes, um pouco irritada desligou o celular. Optou por enviar uma mensagem no WhatsApp “Me liga urgente, preciso que me diga o que fazer AQUELE assunto”, e sim, mandou com tom subliminar mesmo, estava em prantos (por dentro) tentava se manter calma, pelo menos na frente das filhas, sentia-se culpada por ter tido um caso com o ídolo que logo se tornou seu amigo e colega de trabalho: as coisas fugiram de seu absoluto controle, tinha dias que ela acordava olhava para o marido dormindo ao seu lado, com a expressão de apaixonado, e se matava de tanta culpa. Ela o amava muito, mas sentia-se ligada e atraída por Alec “Por que ele tem que fazer isso comigo?” pensava, limpava as lagrimas e seguia seu dia. É evidente que foram para a cama várias vezes, ele dizia-lhe que Tina era única, que ela o salvou da ruína, por vários sentidos! Que nunca ia se casar, o que a deixava mais culpada, pois Ela nunca lhe disse que deixaria seu marido e as filhas. Até o dia em que ela o ouviu conversando acidentalmente com Scott: Alec estava encantado por uma mulher de sua aula de Ioga, ele ficava de elogios para ela e sempre que Tina surgia diante deles, o assunto morria misteriosamente.
Scott finalmente respondeu sua mensagem com algumas desculpas que não interessavam, marcaram então de conversar ainda naquele dia antes de anoitecer, na casa dele.
Tina então despediu-se das meninas, pedindo para ficarem com a babá. Pegou as chaves do carro, olhou para elas: “Inútil isso” pensou alto, deixou-as na mesa, resolveu ir de taxi, trocou de roupa ligeiramente e saiu. Chegou na casa do amigo em minutos, moravam perto, ela entrou e logo de imediato Scott notou a expressão de choro que ela tinha no rosto.
- O que houve? – perguntou, fechando a porta, virando-se para ela.
- Scott.. – ela se desesperou e se jogou nos braços dele – por que ele tinha que me mandar mensagens? Ele não pode viver com a esposa dele, e me esquecer? Ahhhh!
- Oh meu deus Liz, calma – abraçando-a forte, deitou-a no colo, afagando os cabelos dela, tentando de alguma forma que ela ficasse calma.
Depois de um tempo enorme, de tanto chorar Tina se levantou, pegou um copo de whisky que estava no móvel próximo.
- Isso tem que acabar, Scott – disse bebendo.
- Você quer que acabe?- perguntou
- Quero, ou essa situação acaba, ou eu enlouqueço – virando-se para o amigo – amanhã, darei um basta nele, eu não sou um brinquedo, tenho meu marido que não merece nada disso, tem as meninas!
Scott aproximou-se dela, limpando uma de suas lágrimas, ele via o sofrimento em seus olhos, via também a revolta, pois era uma situação crítica. Ela era muito mais forte, mas parecia que toda sua força estava se esvaindo a cada dia que falava ou pensava que tinha traído sua família. Hilaria proibiu o marido – Alec- de falar sozinho com Tina, ela não sabia do caso mas sábia muito bem que o marido tinha um carinho especial pela “amiga”.
Tina ficou abraçada por um tempo com Scott, ainda derramando algumas lagrimas.
- Estou orgulhoso de você, ele não te merece, - disse ele com olhar alegre.
- Anjo, é isso que você é pra mim!
No dia seguinte, tudo aconteceu normalmente, Tina tomou café com as filhas e a babá, falou com Jeff ao celular por 45 minutos no quarto, depois do almoço olhou pro relógio e percebeu que estava quase na hora da visita do Alec, seu coração palpitava e ela começou a suar frio, soltou os cabelos, colocou um vestido azul para o dia, na maquiagem usou algo bem clássico para o dia, nada muito chamativo, um saltinho baixo, porque, apesar de ser um “encontro” ela estava em casa, e se recusava a ter formalidade em sua própria casa.
Ouviu a campainha tocar – ah outra coisa que a incomodava: ele não anunciava quando estava chegando, com o interfone. – Manteve-se no quarto, e em seguida conseguiu ouvir a risada dele com sua filha mais velha, Alice.
Penélope foi até o quarto da mãe avisar que as visitas chegaram, Tina segurou na mãozinha da filha e foi até a sala, erguendo as sobrancelhas e dando um leve sorriso.
- Que linda! – exclamou Alec.
- Grata, - desviou o rosto na hora que ele foi beija-la educadamente, pegando a filha dele no colo, - Oi meu amorzinho, como você está?
Ele a observou enquanto brincava com sua filha, entregou o bebe para a babá e as filhas, Tina fez um sinal com a cabeça para que eles se dirigissem á biblioteca.
Chegando lá, Tina fechou a porta com a chave, ficou alguns segundos virada pra a porta, suando cada vez mais frio. Sentiu um calor familiar: Alec estava bem atrás dela, com as mãos – ah sim ela amava s mãos dele – em sua cintura, beijando o pescoço da mesma.
- Pare... – disse ela baixinho – por favor!
Virando-se para ele, eis que ficaram perigosamente próximos, ela por sua vez conseguiu escapar de suas vontades e foi andando até a mesa.
- Tina, eu sei que você está brava comigo mas, é que tem sido muito difícil pra mim. – falou.
- Pera ai, difícil? VOCE se casou com a mulher mais asquerosa moralmente que eu conheço, ninguém gosta dela: nem a minha filha de 9 anos gosta dela! Você me trocou por ela, sem nenhum aviso. E ainda fica mandando mensagens no meio da noite! Pelo amor de deus! – disse extremamente magoada. – Sabe, eu me mato de culpa toda vez que olho para o Jeff, porque ele não merece isso: uma esposa que o ama mas se sente atraída pelo amigo dele!
Tina estava chorando descontroladamente, Alec ficou deveras assustado com a visão, segurou os punhos dela que, nesse momento estavam batendo em seu peito.
- Me solta! – gritou ela.
-Tina pare com isso agora, me escuta.
- Não, você não me merece, você é o ser mais egoísta que eu já vi!
Alec segurou-a nos braços com força, ela parou de gritar e ficou presa no olhar penetrante dele, instantes depois, ele começou a acariciar o corpo dela, Tina não tinha como se defender disso, tocava o rosto dele com culpa e intensidade, ele então, a beijou com loucura e.. paixão, as mão dela foram para os ombros largos que ele tinha, prendendo-se cada vez mais no corpo dele. Alec passava as mãos pela cintura dela, mordendo sua língua com desejo, empurrando-a para a parede, deixando-a presa, desceu a língua para o pescoço de Tina, que estava quase em entregue.
- Não devemos fazer isso.. é errado! – disse no ouvido dele.
Ele parou com os beijos, ainda próximo a ela:
- Diga que não sente nada por mim, diz que não lhe faço delirar, DIGA! – berrou ele.
- Eu não vou mentir: eu sinto desejos por você, mas é errado! Temos que parar com isso.
Alec virou para o pequeno sofá, respirou fundo e voltou para ela .
- Tem razão, eu só acho que devemos uma coisa a nós.
- O que? – perguntou ela.
- Uma ultima noite juntos – aproximando-se dela, colocando suas mãos enormes por baixo da blusa de Tina. – uma ultima noite, de despedida, não pode nos negar isso...
- Eu tinha me esquecido que você é sedutor...está certo, daqui a três dias, no Royal Hotel.
- Que chique! – riu ele.
- Você vai pagar a conta, do jantar e do hotel querido! – ironizou ela.
- Eu acho que você fica tão sexy quando fala nesse tom comigo. – agarrando-a pela cintura, dando-lhe um beijo na boca.
Dez minutos depois saíram da biblioteca seguindo para o quarto das meninas.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Quando olhares para os céus, e por acaso o mesmo estiver cinzento: não deixe que a tristeza derrube ou detone o teu sorriso, pois sempre que a chuva caí, virá o sol e os tempos mais agradáveis. - Era o que dizia uma das frases que coloquei em um certo conto, e funcionou. Ela sempre é muito eficaz quando a pessoa está extremamente triste ou quando a saudade machuca a ponto de sangrar.
A vida não é feita de alegria plena, mas sim de etapas, fases que todos teremos que passar um dia. Existe aquela fase em que tudo corre de acordo com o previsto, que dá um ar de satisfação, mas você logo se cansa dela, pois falta algo mais: um tipo de desafio incomum, e outras vezes, encara-se a fase onde "tudo está dando errado". Eu mesma já repeti essa frase repetidamente, mas acontece que: não é que tudo esteja dando errado na sua vida, mas o mais provável é que: você esteja fazendo alguma coisa errada, algo está fora de ordem, o que na maioria das vezes nôs da a sensação de "errado".
Essas fases não tem uma previsão certa para acontecer, afinal de contas a vida é algo tão imprevisível, que por mais que algumas pessoas tenham a mania de planejar tudo, elas não conseguem! A vida sem emoção, sem uma cordinha bamba, não tem graça alguma: se arriscar as vezes (com segurança) faz bem para a beleza, para dar um ar de juventude em cada um de nós.
IMPORTANTE: sair do comodismo as vezes é preciso, e faz bem pra saúde (preciso fazer isso mais vezes).

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Aos leitores..

Caríssimos leitores do blog Mnuscritos, este posts é para esclarecer uma das pautas textuais que eu mesma me impus: escrever fics, pesquisem aí no google para mais informações do que seja. A questão é: esses textos que irei postar, são sobre dois atores que sou fã, mas atenção: a história que relaciona no texto - fic- nunca aconteceu, então para quem ler não se preocupem certo?
Grata.

Ônibus.

Quando se anda de ônibus pode notar várias coisas, a primeira é que você conhece lugares que não costuma ir quando está de carro, outra é que você não é o centro das atenções ali, todos são iguais. Outra coisa interessante: você pode observar o grau da generosidade das pessoas com você ou com os idosos, deficientes físicos ou mulheres com crianças de colo.
É como se a cada trajeto, virada de esquina um mundo novo aparece, observa-se o ambiente: as pequenas lojas, os nomes dessas pequenas lojas - pelo menos aqui na minha cidade isso é bem divertido, as vezes -
Observa-se também que algumas pessoas perdem vocabulário, dica: em modo algum (só se for fatos de saúde) nunca falem alto no ônibus - fiquei com dor de ouvido por um tempo curto por isso - Dá para rir um pouco, porque, as pessoas são muito gentis. E sem contar que pode até ser ruim por causa da passagem ser cara ou o transito: mas dá para pensar na vida, ou até montar um livro na mente (faço muito isso).

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Partes de um diário - não tão secreto assim -
Já tentei dizer várias vezes, o que penso sobre diversos assuntos á várias pessoas, resultado, não consegui: não é que eu não tenha tentado, ou timidez (que alias, não me cabe); apenas não consigo.
Essa deve ser uma das razões - ou até a principal delas- optei por escrever. Essa foi a maneira mais eficaz e sábia que encontrei para expressar os meus sentimentos, e antes que alguém pense que sou fechada digo logo: não sou mesmo. Apenas compartilho da ideia de que existem assuntos restritos que não precisam ser ditos á qualquer pessoa, não sou fechada também (minha psicologa que o diga), mas eu sinceramente prefiro escrever, é mais complexo e tenho uma ideia mais focada na mente e no que se passa em volta.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Partes de um diário - não tão secreto assim -

Há alguns dias atrás estava pensando com um riso meio bobo: qual seria a minha paixão se o teatro e a escrita não fossem tão importantes na minha vida?
Certamente seria uma Bióloga Marinha! Devem estar pensando que é pelo "alto salário", mas não. Mas apenas, e principalmente por ser totalmente encantada e apaixonada pelo mar, por cada espécie, cada estilo de vida estar sempre em um lugar diferente, juntos dos animais, pesquisando, ajudando-os com sua preservação.
Seria incrível descobrir alguns dos segredos que se escondem naquela imensidão azul, porque de uma coisa eu sei: o mar é muito mais fantástico do que uma floresta, ele tem um começo, mas não sabemos até onde ele vai. Um dia eu ainda faça um curso a respeito...vai saber não é!
depois de algum tempo sem postar, decidi que só irei publicar o conto depois de concluído, editado e conferido. Enquanto isso, ficarei apenas com poemas e textos de meus diários - quase secretos -.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Diante ao Espelho - capitulo 2




Quatorze anos se passaram desde que Anita falecera. E como havia prometido,Cedrico cuidará e educará suas filhas com o máximo zelo.
Naquela tarde de sol raro, e os campos cheios de rosas, suas filhas tinham ido cavalgar com Oliver, um amigo muito querido pela família. O duque aproveitou-se de que não havia ninguém no castelo para ir até o rio Sena, e lá lembrar-se de sua amada Anita, e de sua morte brutal.. Tinha certeza de que, aquela imagem terrível jamais sairia de sua mente.
Elizabeth saiu da rota onde suas irmãs e Oliver estavam e foi até o rio, lá avistou o pai com sua capa cinzenta, que usava para que não o vissem: a capa era grande e muito simples, suja de poeira. Sua filha do meio aproximou-se lentamente dele, com cuidado, mas o duque a reconheceu imediatamente pelo seu perfume e pela sua forma sorrateira, sorriu e fez um sinal para que ela se sentasse ao seu lado.
- Pensando na mamãe? –perguntou ela com ar suave e sério
- Sempre penso nela..-corou, limpando algumas lágrimas do rosto – Não consegue chamar a Andrea de mãe, não é Liz?
- Não a chamo de algo que sei que ela não é..e alias ela sabe que a adoro, mas ela nunca será a Anita, nem pra mim, nem para as meninas e ..- ela segurou na mão de seu pai com delicadeza – e muito menos para o senhor.
Cedrico a olhava com profundo orgulho e mistério, tirou uma mecha de cabelos do rosto da filha e prosseguiu.
- Você não devia falar assim..se Andrea descobre...- abaixou os olhos
- Saber? Não . Sabes muito bem que não conto nada que falo com você. E alias, ela não é burra, Andrea é uma duquesa, inteligentíssima por sinal. Ela sabe que minha mãe ocupa quase todo o espaço da sua mente. – Ela o olhava de um jeito encantador, exatamente como uma filha que era fascinada pelo pai.
- Você está cada vez mais parecida com a sua mãe, e falando assim..parece que estou vendo uma outra versão dela.. –afagou-lhe os longos cabelos castanhos – está tão crescida minha pequena.
Elizabeth tocou os dedos sobre a água, e sentiu um arrepio de desejo, como se aquele lago a chamasse, de repente seus olhos e cabelos começaram a brilhar discretamente. E ela levantou-se do colo do duque.
- Pai, como foi..a morte dela? – Elizabeth olhava fixamente para o interior do rio, como se estivesse esperando alguma coisa.
- Filha..- Cedrico segurou em uma das mãos dela, respirou profundamente – Ela foi morta por um pirata, e para poupar a vida de vocês, ela pediu para que eu cuidasse de você e suas irmãs.
Com um aperto no coração, ele contou detalhes de sua historia com Anita e como foi a morte dela. Ele estava a ponto de chorar pois, era como se toda aquela cena de terror tomasse conta de sua mente, apontou para o local onde o barco a deixará, morta e coberta de ferimentos internos sérios.
Elizabeth ficou horrorizada com tudo o que tinha acabado de ouvir do pai. Por um momento, era como se Anita estivesse diante do duque, e não a sua filha. Os olhos da jovem se cobriram de ódio e revolta, e ela começou a chorar descontroladamente.
- O nome..- limpou os olhos rapidamente – eu quero o nome dele pai!
-Mas para que?
- Diga o nome agora! – seu belo rosto agora, estava coberto pela fúria, e naquele instante ela ficara realmente idêntica a mãe.
- Phil, Capitão Phil.. – disse-lhe.
- Eu já ouvi falar dele..Oliver mencionou que ele é um pirata perigoso..
- Exatamente, não vá procura-lo Elizabeth!
- A hora dele vai chegar.
Ela se levantou, vestiu sua capa para proteger-se do vento leve. Beijou o pai na testa e montou no cavalo.
- Onde vai?
- Encontrar as meninas, a essas horas Portia já deve ter mandado a frota toda atrás de mim.
Um pouco depois, no castelo. Portia estava em seu quarto se arrumando para o jantar, juntamente com a irmã mais nova, Claire. Estavam arrumando seus cabelos. A pequena meio emburrada pois, não gostava de tantos apetrechos ou coisas glamourosas..
Elizabeth entrou no quarto e mandou que as criadas saíssem do local. Como era de se esperar, ela e Claire nunca foram muito próximas, e sempre que dava, existia uma provocação pequena entre elas. Aproximou-se do espelho onde estava apequena e começou.
- Que coisa é essa no seu rosto? – sua ironia era algo apavorante, em certos momentos.
- O que? –perguntou-lhe
- Isso.. – apertou o rosto da irmã indicando para a cicatriz dela- Está um pouco estranho não acha?
- Isso, é uma obra sua! –gritou Claire – ou será que não reconhece o próprio mal?
-Bem, pelo menos, eu não fico remoendo o que aconteceu a quatro anos e não fico pelos cantos chorando feito uma tola.
-Parem já com isso, vocês duas! - gritou Portia – Será que não podem ficar um momento apenas sem remoer isso?
- Irei contar tudo pra mamãe.. – quando Claire disse essas palavras, suas irmãs trancaram a porta e chegaram mais perto dela
- Nunca, nuca mais ouse chamar a Andrea de mamãe, esta entendendo Claire? Ela não é nossa mãe, e você sabe disso. – ponderou Portia em tom severo.
- Mas eu não compreendo ..
- Não se faça de tonta comigo mocinha, na hora certa você vai saber, agora pare de drama, por favor. – respondeu Elizabeth, secamente.
Claire correu para o jardim, onde ficava quando brigava com as irmãs. Sabia que não eram amigáveis, mas por que tão severas? Deitou-se sobre a grama verde, e ficou ali..lembrou-se então da briga que tivera com Elizabeth, onde obteve a cicatriz...
“ Numa tarde de verão, Claire tinha 10 anos e Elizabeth acabará de completar 12. Realmente não eram muito unidas, Claire era muito levada quando criança. Adorava irritar as irmãs tanto Elizabeth como Portia. Certa vez, sua irmã do meio ganhou uma joia lindíssima de Andrea, que usava em dias festivos, no dia seguinte, a joia tinha sumido. Elizabeth invadiu o quarto da irmã perguntando-lhe onde ela havia colocado a tal joia, de pirraça Claire começou a dizer que ela era uma tonta e que se parecia com as meninas na plebe, e correu pelo palácio com a joia no pescoço. Elizabeth deu um grito de fúria, pegou uma navalha afiada do bolso do vestido, sem pensar direito, correu até a irmã, a mesma ria alto dela, dizendo-lhe ainda que ela parecia uma garota desengonçada. Sem pensar em mais nada,Elizabeth pulou no pescoço da irmã, o pai tentou arrancá-la de lá mas foi em vão, o ódio tomará conta da menina, Claire gritava, e Elizabeth pegou a navalha de lado e rasgou-lhe um pouco o rosto, deixando um corte profundo, porém pequeno. Afastou-se dizendo: - Nunca mais se meta comigo entendeu?!”
A jovem, continuou deitada na grama, não chorava, apenas pensava no que tinha acontecido. Ela sabia que as duas irmãs eram agressivas, e que ela própria também era, só não entendia o porque. Depois da briga com Elizabeth, Claire não a provocará tanto, só as vezes, levantou-se e seguiu até o seu cavalo.Montou nele e saiu sem que ninguém percebesse, foi andando até uma gruta que dava para o Sena, desceu do cavalo e ficou sentada em uma pedra. Ficou lá por um tempo longo...olhando algumas folhas que caíam das arvores sobre aquela água limpa, mexendo os pés, começou a cantar em tom quase tão suave como um pássaro.
De repente ela assustou-se e quase caiu da pedra, avistou um enorme navio amarronzado com partes pretas. Uma bandeira meio que escondida formando um símbolo pirata, Claire imediatamente se escondeu atrás da pedra, esperou que o navio se aproximasse um pouco mais. Então, ela viu o capitão daquele navio tão grande, já tinha ouvido falar dele, Phil. Mas nunca o vira pessoalmente. Era lindo, alto e tinha um jeito único. Estranhamente a jovem se sentiu ameaçada pela sua presença, mesmo que ele não a visse, mas não havia chances dela sair de onde estava, pois com certeza ele iria vê-la.
O navio parou e ancorou ali. Phil, desceu dele, e se encostou em uma arvore, conversava com um de seus homens..”Nossa, como ele é lindo!” pensou Claire. Ela rapidamente se moveu até o cavalo, e sorrateiramente saiu de la com pressa. Chegando no castelo, foi direto para o quarto das irmãs, ela estava eufórica.
- O que houve?! – perguntou Portia
- Eu estava no Sena pensando...quando, quando..
- Quando o que Claire?! – irritou-se Elizabeth
- O pirata que vocês falaram certa vez..eu o vi! Ele ancorou o navio perto da gruta perto daquela arvore grande!
Portia caiu da cama na mesma hora.
- Ele te viu?! –gritou-lhe
-Não...mas eu sim..não deu pra ouvir o que ele falou com um dos homens dele, mas para ter ancorado, deve ser algo sério..
Portia e Elizabeth se olharam com um certo pânico por alguns instantes, e voltaram para a irmã caçula
- Escute Claire, não comente isso com ninguém, esta bem? – disse Elizabeth com apreensão –papai ficará muito preocupado.
- Está bem, e acredito também que eu não poderei ir até o Cena não é? – ironizou ela
- Exatamente! -concluiu Portia. – Por que não vai ver o que o Oliver está fazendo?
- Por que?
- Vai logo querida. – insistiu ela.
Logo que Claire saiu do quarto, Elizabeth trancou a porta. E voltou para a cama onde Portia, com uma expressão de angustia estava.
- Você sabe por que ele voltou não é? - começou
- Sei. Ouvi rumores de que ele viria até o Sena para caçar algumas sereias..
- Isso nos choca, e nos deixa muito em evidencia! –parou e se levantou – Portia..chegou a hora de vingarmos a mamãe
- Do que está falando Liz?
- Conversei com papai hoje..ele me confirmou, Phil matou a mamãe, e pensa que nós três estamos mortas. Porque foi o que a Anita disse, ela contou que nos duas morremos, e que tinha perdido a Claire...
- Não pode ser!
- Não de uma de burra agora Portia, ele sabe que a gente não morreu, ou..está se sentindo ameaçado por alguma coisa...-ponderou ela, e prosseguiu – Eu tenho um plano.
- Lá vem você com essas suas ideias loucas..mas me diga qual é.
-Depois, - disse ela, levantando da cama, piscou o olho para a irmã e saiu do quarto.
Algum tempo depois, na mesa de jantar, Andrea notou os olhares tensos que Claire trocará com Elizabeth, bebeu meia taça de seu vinho e fez um gesto com a cabeça, na tentativa de chamar a atenção do marido. Foi em vão, pois o duque estava um tanto distraído, e não prestou atenção na esposa.
Ela então, chegou um pouco para o lado, arrumando-se na cadeira, calmamente começou com o seu comentário típico:
- Meninas, noto que estão preocupadas com algo, o que é? – disse amigavelmente.
- Ah, não é nada Andrea, coisas sem fundamento. – Respondeu Claire com um pouco de nervosismo.
Elizabeth colocou a mão no rosto, e logo voltou a comer o peru.
- É, Andrea, besteira da Claire, não liga não.
Ela e suas irmãs acabaram o jantar quase ao mesmo tempo que o pai. Quando estavam se levantavam, Elizabeth chegou perto dele e cochichou:
- Preciso falar-te.
-Está bem, me espere na biblioteca, já estou indo. – Disse ele em tom seco.
Ela caminhou com seu longo vestido de cetim arrastando nos degraus do palácio, andou até a biblioteca, abriu a porta e foi andando até uma poltrona de veludo em tom de vinho, ao lado da mesa, e lá se encostou, á espera de seu pai.
Cedrico entrou na biblioteca, sem que a filha o visse, já que ela estava de costas para a porta. E ali ficou observando-a por alguns minutos, fechou a porta e ela se virou.
- Qual é a urgência?
- Hoje a Claire viu um navio pirata.
- Onde?!
- Nas margens do Cena, - ela foi até a janela central olhando as nevoas que se formavam com o vento, - você sabe de quem estou falando, não sabe?
As palavras de Elizabeth foram como um tapa na face de Cedrico, e por uma fração de segundos ele se lembrou da morte de Anita, e da dor que sentiu ao vê-la morta.
- Phil. – suas palavras eram secas e cheias de dor. – Mas o que ele quer aqui?
- Não sei, deve ter desconfiado que eu e as meninas estamos vivas. Mas o outono está se aproximando, vou para o rio e descubro o que ele quer...
- Não! Mil vezes não! – gritou ele.
-Pai! Eu não vou morrer ta? É só uma investigação necessária, e alem do mais..você sabe que eu e a Portia somos muito mais velozes que a minha mãe. – Ela o acariciou o rosto,com um trejeito bondoso – Eu tenho um plano infalível, que o levará á morte.
- Qual é?
- Primeiro eu tenho que ter certeza do que ele quer aqui, para depois coloca-lo em ação, mas eu vou precisar do seu apoio
- Sabes que o tem, para tudo não é?!
- Sei. – ela se desligou dele, olhando para o rio ao longe. - Espero que o que ele queira, seja o que estou pensando, porque se for..ah meu amado pai...Phil estará perdido.



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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Diante ao Espelho - capitulo 1. (Mariana Moreira.



A grande duquesa estava caminhando ao longo da margem do rio sena, quando se deparou com uma enorme calda em tom de vinho que se debatia na pedra. Com o máximo cuidado a duquesa aproximou-se da sereia que se desesperava com sua presença.
- Acalme-se, não lhe farei mal algum. Qual seu nome e o que fazes aqui? - Estou fugindo do navio pirata, querem minhas filhas e a que carrego, me ajude por favor! - Só então que a duquesa notou que aquela linda sereia estava grávida, e sem duvida ela pertencia á nobreza, pelos traços delicados e amáveis. - Como te chamas?- A sereia ponderou um pouco ainda chorando e disse: - Anita, meu nome é Anita. Tire-me daqui!
- Irei ajuda-la mas como, se estas com essa barriga?
Logo em seguida, Andrea ajudou Anita a locomover-se até um tanque que não ficava muito longe do rio, na verdade ele estava junto da margem.
A duquesa deixou Anita em um tanque que pertencia a sua família até obter uma resposta do marido sobre a proposta. Saiu rapidamente dali e foi direto para o palácio. Ao entrar no grande salão, a duquesa avistou o marido, que a esperava com um sorriso nos lábios.
- Onde Esteves? - perguntou em um tom serio porém, muito gentil.
- Fui andar um pouco pelas margens do Sena.- ela tinha uma expressão bem aflita e continuou a falar - Encontrei com Anita, e ela me pareceu extremamente agitada... Estava acorrentada a uma roxa.
- Piratas! Só pode ser.
- Querem as filhas mais velhas e a que carrega..
- ela está grávida?- surpreendeu-se o duque, que ouvia o relato aflito da esposa.
- sim, e me suplicou que nos tomemos conta delas, após o nascimento da pequena...- suspirou ela. O duque com um espanto tremendo levantou-se da cadeira e ficou andando de um lado para outro.
- Andrea isso é loucura! Não podemos criá-las.
- querido, Anita garantiu que o pai delas é humano e que as meninas saberão adaptar-se, - disse.
Logo o duque lembrou-se de uma sereia com quem teve um caso durante anos.
- Será? - pensou ele, e rapidamente voltou para a conversa.
- Está bem, vá até ela e fale, que aceitamos o acordo. E eu irei falar com ela em seguida
- Você? Mas o que ira dizer a ela? - a duquesa ficou muito atordoada e preocupada com o que o marido dissera, pois embora ele fosse um homem bom, era muito intolerante e irônico.
- não a tratarei mal Andrea, fique sossegada, apenas quero esclarecer algumas coisas praticas da vida- ele deu um leve beijo em sua esposa, que logo entendeu os motivos.
Após o chá, ela vestiu uma capa e foi para seu cavalo, junto do marido. Sem guardas. Cavalgaram por um tempo até chegarem perto do enorme tanque, lá estavam, Anita e suas duas filhas, Portia e Elizabeth, muito pequenas no fundo do tanque. Andrea foi primeiro, desceu do cavalo e aproximou-se do tanque
- E então? O que o duque decidiu? - perguntou a sereia como forma de sussurro.
- Ele concordou, entendeu os teus motivos de mãe. - Andrea se inclinou para ver Anita e as filhas melhor.
A sereia tinha hematomas bem isolados na nuca e sua enorme barriga era tão linda quanto a lua. A expressão de doçura continuava sobre Anita, a duquesa ficara maravilhada com o ar tranquilo que ela trazia consigo, no fundo do tanque,suas duas filhas se escondiam pois não eram acostumadas com outras presenças fora do mar. A duquesa levantou-se um pouco e foi até o cavalo. O duque chegou perto do tanque e viu, Anita, ela olhou profundamente em seus olhos verdes e sentou mais confortavelmente. Ele chegou bem perto dela e lembrou-se de um passado que eles compartilharam.
-por que não me disse? - perguntou-lhe. Maravilhado com a beleza dela.
- Cedrico, eu lhe disse quando nos conhecemos no porto, nunca ficaria sabendo da minha vida.
- Mas são minhas filhas também, as três!
- sim, mas eu nunca teria vindo atrás de você, se não fosse extremamente necessário. -ela tinha o mesmo jeito doce e manso de falar, que ainda o encantava.
- O que houve?
- Piratas, houve um ataque grave em meu reino, tive que fugir para que eles não matassem eu e as meninas.
- Eu soube, mas não liguei o reino a você, porque faz muito tempo então. Irei ajudar sim, ainda quero o teu bem. - Os olhos de Anita eram como dois cristais, lindos e brilhantes. Ela ainda o amava, mesmo depois de tudo que acontecera, e como era linda.
Cedrico tinha em segredo o amor puro que tinha por ela, a única coisa verdadeiramente boa que tinha em seu intimo. Ela o abraçou delicadamente, beijando-lhe o rosto. Depois de alguns minutos ela disse em tom calmo.
- Eu reconheci no minuto que a vi, a Andrea, ela é boa para você e cuidara bem das meninas.. Eu vi o seu casamento, vi tudo sabe.
- Você é realmente uma sereia incomum, dar a vida pelas filhas..
- Eles iriam vende-las...seria horrível ver isso. Cedrico, tanto Poria e Elizabeth quanto a pequena Claire, precisam viver perto do mar.
- Eu sei E quando ela nasce?
- Dentre dois ou três dias
-Mas depois o que irá acontecer com você?
- Se me pegarem,o que eu acho que irá acontecer..bom eu irei morrer .. – os olhos de Anita se encheram de lágrimas e ela se pós a chora, bem mansinho e serena. - Cuide delas por favor..
Cedrico colocou-a em seu peito, e acariciou-lhe os longos cabelos castanhos e cacheados. Seu toque a fez vibrar, como se ele estivesse sendo seu novamente, como se eles pertencessem um ao outro de novo. Os dedos,e toques dele eram ásperos e tinham um peso incomum ao que ela conhecia.
Anita afastou-se dele,mas permaneciam de mãos dadas, então ele a puxou delicadamente pelo braço, fazendo com que seu corpo se fixasse ao seu.
-Não quero que peguem você. – Disse ele com tom triste.
Ela apenas sorriu para esconder as lágrimas, colocou a mão delicada no rosto dele e disse serenamente.
-Isso é algo realmente impossível de se querer, nem eu e muito menos você podemos fazer algo para impedi-los, o que você pode fazer é proteger as nossas filhas. É por elas que eu estou fazendo isso. - disse ela com os olhos molhados pelas lagrimas que iam caindo de seus olhos.
-Cuidarei delas, tenha certeza. – parou um pouco e prosseguiu – protege-las de tudo isso.
-Meu doce amor, sim, amor..pois nunca deixei de amar-te nenhum segundo depois do dia que o conheci. Eu irei partir, mas deixarei partes de mim nelas, e eu estou bem com isso. – Ela o abraçou longamente,como se não quisesse que fosse apenas aquilo, aquele momento. – Eu queria que isso durasse mais, que fosse inesquecível..
-Mas é, de certa forma, - disse ela,- eu ainda sinto um amor intenso por você, as meninas serão um presente que a vida nos deu.
Anita ficava olhando-o de uma forma ingênua, como era antes. Viu que apesar dele ser um duque, intransigente e muito ocupado, Cedrico ainda era aquele homem doce que ela tinha conhecido a anos atrás.
-Isso é um adeus,prévio, se você quiser vir no nascimento da bebe, verei seus olhos verdes que tanto me fascinam..- disse em tom solene.
Os olhos dele se encheram de lágrimas, olhou-a com uma ternura desconhecida, que com certeza sua esposa atual desconhecia. Ele a tocou nos lábios bem desenhados em rosados, deu-lhe um beijo no rosto bem demorado.
- Cante pra mim? Uma ultima vez...-pediu-lhe – preciso da sua voz, para guardar na minha memória.
Ela apenas sorriu como uma criança, sentou-se de forma confortável, com os longos cabelos por cima dos seios, tocou a barriga, e começou a cantar:
“Tenho a flecha do cupido,a riqueza é ilusão.
E só pode consolar-me meu marujo alegre e bom.
Venham todas,belas damas, aqui deste lugar
Eu nunca vou tão longe cruzando o alto mar.(....)”

Depois apenas riu, vendo o olhar de Cedrico, bobo e quase morrendo de amores por ela novamente.
-Você precisa ir embora. –disse baixinho
-Eu sei –respondeu ele cabisbaixo
- Você virá logo, no nascimento dela. – disse na tentativa de conforta-lo
Ele levantou, deu um beijo na testa de Anita e foi em direção a Andrea.
E como era de se esperar, três dias depois, chegou o dia do parto secreto de Anita, a duquesa se levantou muito cedo para se arrumar,o duque já estava na sala a sua espera, com medo interno, ele temia pela vida de sua antiga amada,e sabia que ela iria morrer. Pegou sua capa de couro, pois fazia muito frio naquela época do ano,chamou umas duas vezes pela esposa, ela desceu rapidamente, caminharam até os cavalos. Como era de se esperar, foram ao tanque sozinhos, pois era arriscado . Quando chegaram, viram Anita em forma humana com sangramentos leves e muitas dores.
As parteiras já estavam lá, foram a pedido de Andrea, Cedrico ficará parado do lado de fora da cabana onde elas estavam. Foi um parto longo,Anita gritava de mais, o que o deixava com vontade de leva-la da li, continuou ouvindo os gritos dela por algum tempo, logo depois um som lindo um choro de bebe , e com ele a alegria dele. Invadiu a cabana para ver o rosto do bebe. Era linda, Claire, linda e branquinha, como a mãe e tinha olhos castanhos.
O duque pediu para ficar sozinho com ela, todos saíram da cabana, ele ficava cada mais cheio de amor, ainda mais agora vendo-a com a pequena nos braços.
-Ela é linda não é? –disse baixinho com a voz exausta.
-Como você. –ele tocava na cabecinha do bebe, e via os olhos brilhantes da única mulher que realmente amou na vida – você esta tão bonita..- concluiu
-Venha aqui,chega mais perto..- estendo as mãos finas e delicadas para ele.
Cedrico chegou mais perto possível, segurando em sua mão com firmeza.
Anita se aproximou dele também, e deu-lhe um beijo na boca como se fosse uma despedida de vez, ele correspondeu ao beijo delicado que só ela tinha, todo o amor que sentia reacendeu como uma brasa intensa e forte, queimando-o por dentro. Puxou-a para junto de si e foi como se eles fossem apenas um. Os gestos como se não quisessem se desgrudar, então ela se afastou, mordendo os lábios levemente:
-Agora sim, isso foi uma despedida, - disse ofegante.
-Não!
-Não faça isso, você sabe que irá acontecer, não deve demorar..por favor não torne as coisas mais difíceis pra mim! – chorou um pouco e pegou a filha nos braços. – Cuide delas, eu peço eu suplico!
-Já lhe disse que sim, mas eu não quero que morras..
-Isso é algo impossível de se querer, vai acontecer.
Chamou as meninas, Portia e Elizabeth tinham 4 e 2 anos. Nãoentendiam o porque do choro de sua mãe,ao ver a cena das quatro ali juntas na cama, Cedrico percebeu que as amava intensamente. Anita chorava e conversava com as meninas sobre a breve separação, e que ficariam na casa de um casal, que cuidaria delas,ambas choraram muito. Quando Andrea entrou na cabana novamente, conheceu suas futuras filhas adotivas, e assegurou que nunca as afastaria do mar,pois sabia da importância dele. Anita as beijou tanto e tanto, que na hora de dizer adeus, Elizabeth se pôs a chorar desesperadamente, Portia segurou na mãozinha da irmã, deu um beijo e um abraço, chorou bastante também, e saiu com Andrea, que segurava Claire nos braços.
Seu choro destruía as estruturas de Cedrico, ele junto dela dizendo-lhe que ia cuidar das filhas com o máximo amor possível. Anita se levantou da cama para ver suas filhas pela ultima vez de longe.
-A vida é estranha, adora pregar peças nas nossas mentes,nos obrigando a fazer escolhas terríveis. Errei ao não contar sobre as duas para você,mas agora estou reparando o meu erro, dando de uma vez todas elas,pra você ter o que a vida vai me arrancar,ou melhor já arrancou. – Dizia aquilo em prantos, rejeitando os abraços dele, ergueu os olhos e prosseguiu – Eu consigo sentir o navio do pirata se aproximando ..consigo ver o que ele fará comigo, se sentira vitorioso por acabar com a minha vida...- seus olhos tinham um tom avermelhado de raiva - Quero que ensine as meninas,,a vingar-se. E se possível que elas possam sentir o prazer de enfiar o tridente no pescoço do pirata que me matou,menos a Claire, porque não saberá como morri ...mas quanto a Elizabeth e Portia, eu desejo isso, - virou-se para ele – você se tornou o ser mais vingativo que existe nos últimos anos.Ao invés de matar pessoas inocentes,faça uso em seu beneficio próprio: ensine as nossas filhas. E mate o pirata chamado Phil! – cuspindo no chão.
Cedrico ficou escutando o que ela dizia, e era incrível como tinha razão em tudo. Disse-lhe que cumpriria o que lhe prometera, e que se as filhas não conseguissem matar o pirata,ele mesmo o mataria.
Algumas horas depois,Anita voltou ao rio Cena, Cedrico ficou observando-a, maravilhado com sua coragem. Foi questão de duas horas, e o navio de Phil se aproximava cada vez mais rápido de onde ela estava. Anita mostrou um sinal para que seu amado se escondesse, ele a obedeceu, e ficou atrás de uma arvore. Os homens que trabalhavam para o pirata agarraram a sereia pelos punhos, Phil, um homem alto branco, de cabelos negros, de olhos muito azuis se aproximou dela, Anita cuspira em seu rosto com um ódio comum entre sereias de sua espécie. Ele a acorrentou nas grades perto das velas do navio:
- É realmente uma pena, não é? Acabar a vida assim..nas minhas mãos – ironizou o pirata – farei o que eu quiser com você, e já que suas filhas imundas morreram no ataque que eu fiz, não me preocuparei com nenhum vestígio seu.
Phil era cruel, gostava de ver o sofrimento nos olhos de suas vítimas, porém Anita era muito pior. Ele e seus capangas fizeram de um tudo com ela, bateram-na, aproveitaram-se de seu corpo, deixando-a com marquinhas de cigarro pelo corpo, depois de todo o escândalo, o pirata colocou uma tabua de madeira encima de uma roxa bem dura, jogando o corpo da sereia (que ainda respirava) sobre a tabua, deitada de costas pra cima, uma lagrima escorreu sobre os olhos dela, Cedrico correrá até ela mas era tarde, pois ela já estava morta.

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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

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Leitores, irei postar meu romance. Que pretendo publicar.
Lembrete: postarei por capítulos.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Chegou 2014, que todos tenham um lindo ano, que conquistem seus sonhos, liberdades.
Que nesse novo ano o medo não nos detenha, pois somos maiores que ele: luta, conquista, realizações, é o que a página/blog deseja para todos os leitores. E que este ano seja cheio de cultura, bons livros, boas vibrações♥.